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DST j. bras. doenças sex. transm ; 32: 1-6, jan. 12, 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1253126

RESUMO

Introduction: Syphilis is a disease of high incidence in Brazil and when it occurs during pregnancy, it has important public health implications, as it is responsible for high rates of perinatal fetal mortality and morbidity. Objective: To verify the prevalence of gestational syphilis, the epidemiological profile of the pregnant woman and outcomes such as congenital syphilis. Methods: Descriptive and retrospective study of maternal and newborn data, obtained from the notification forms of SINAN, medical records, and delivery book of the HEAC maternity ward, from January 2017 to December 2019. Results: Four hundred and eighteen pregnant women with syphilis had a pregnancy outcome at HEAC. Seroprevalence for syphilis in pregnant women was 3.95% in 2017, 4.92% in 2018, and 4.73% in 2019. 204 (48.8%) women received adequate treatment before delivery. Among the outcomes, all were reported as congenital syphilis, with 45 (10.7%) having abortions or stillbirths and among live births, 58 (15.54%) were premature and 67 (17.9%) had some manifestation clinic. Conclusion: The number of pregnant women admitted to HEAC who were notified with gestational syphilis was higher than the average notification for these conditions found in Brazil in the years studied, but it was similar to the average found in the State of Rio de Janeiro. Over-reporting of congenital syphilis was identified, and newborns exposed to syphilis were included in this diagnosis, without criteria for congenital syphilis. Our reporting system proved to be fragile and unable to assess the real situation of congenital syphilis in HEAC.


Introdução: A sífilis é uma doença de alta incidência no Brasil e, quando ocorre durante a gravidez, tem implicações importantes na saúde pública, pois é responsável por altos índices mortalidade e morbidade fetal perinatal. Objetivo: Verificar a prevalência da sífilis gestacional, o perfil epidemiológico da gestante e os desfechos como a sífilis congênita. Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo de dados maternos e de recém-nascidos (RNs) obtidos das fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), dos prontuários e do livro de parto da maternidade do Hospital de Ensino Alcides Carneiro (HEAC), no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019. Resultados: Quatrocentas e dezoito gestantes com sífilis tiveram o desfecho da gravidez no HEAC. A soroprevalência para sífilis nas gestantes foi de 3,95% em 2017, 4,92% em 2018 e de 4,73% em 2019. Receberam tratamento adequado antes do parto 204 (48,8%) mulheres. Dentre os desfechos, todos foram notificados como sífilis congênita, sendo que 45 (10,7%) foram abortos ou natimortos e, entre os nascidos vivos, 58 (15,54%) foram prematuros e 67 (17,9%) apresentavam alguma manifestação clínica. Conclusão: O número de gestantes internadas no HEAC que foram notificadas com sífilis gestacional foi superior à média de notificação para esses agravos encontrada no Brasil nos anos estudados, porém foi similar à média encontrada no estado do Rio de Janeiro. Foi identificada supernotificação de sífilis congênita, tendo sido incluídos nesse diagnóstico RNs expostos a sífilis, sem critérios para sífilis congênita. Nosso sistema de notificação se mostrou frágil e incapaz de avaliar a real situação da sífilis congênita no HEAC.


Assuntos
Humanos , Sífilis Congênita , Gestantes , Mortalidade Fetal , Mulheres , Estudos Soroepidemiológicos , Morbidade
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